Fé e Prosperidade na Cultura Cristã

Num mundo cada vez mais dinâmico, 
assaltado pela tecnologia e pelo consumo,
a fé cristã ainda trava uma batalha silenciosa.

Introdução

Enquanto em praticamente toda o Ocidente prega-se a laicidade do Estado, o Cristianismo avança no Oriente. Por anos a China experimentou um retrocesso cultural e econômico sem precedentes em sua história pós-imperial. Hoje, com a sempre crescente evolução da doutrina Cristã (a China é a maior produtora de Bíblias do mundo, com uma impressão estimada em mais de 70 milhões de cópias por ano), o avanço econômico do país corrobora com a teoria que nos explica a estreita relação entre e prosperidade. Se hoje, o Ocidente decadente, confuso e degradado moralmente se preocupa em retirar das instituições, e da própria moeda, os símbolos do que um dia foi a sua religião, o Oriente outrora combatido pelas Cruzadas, mais atento à história do mundo ocidental do que nós próprios, progride a passos largos. 

Quem caminha pela Europa atual, em meio aos monumentos e igrejas, consegue intuir o quanto a fé Cristã esteve intimamente ligada à prosperidade da civilização ocidental. Enquanto o homem moderno preocupa-se em trabalhar para viver, renegando família, religião, ética, moral e bons costumes, o homem da velha Europa Cristã vivia para trabalhar, prosperava e agradecia a sua boa sorte. Na Europa atual, os templos que um dia estiveram lotados de almas invocando fé e prosperidade, hoje parecem relíquias de um passado distante.

No universo conhecido como virtual as pessoas pouco produzem e exageradamente descansam. Como escravos, passam dias e noites debruçadas em seus computadores, smartphones, celulares e engenhocas eletrônicas, navegando em busca de diversão, sexo, bizarrias, efemérides, notícias chocantes ou meras distrações. No mundo da economia, a ordem é a compra/venda, de preferência com máximo lucro. Não importa o que se negocia, se supérfluos, drogas, venenos, órgãos humanos, orgias, promessas de beleza e sucesso, salvação da alma ou levianas utopias. Os contratos não são respeitados, a palavra dada pouco ou nada vale, desonestidade se confunde com vivacidade num sistema judiciário ineficaz onde a ordem é "levar vantagem em tudo".

A ciência do momento, além da informática, é o marketing que cria expectativa e necessidade, vende imagem de um progresso efêmero e indeterminado; transforma assassino em vítima, bandido em mocinho, malfeitor em gente de bem. O homem moderno é o normopata acomodado, passivo, intransigente, orgulhoso, sem muita esperança, sem criatividade, repetidor de uma fugaz cultura de citação. Seu jargão predileto é aquele que diz “tá bom demais, se melhorar estraga!”. 
É criatura fraca, que se deixa levar facilmente pelos apelos da mídia, pelas benesses dos privilégios, ações dos maus políticos, pelas tentações da gula, da rede e da cama. Não precisa ser médico, filósofo ou humanista para perceber esse terrível mal que aflige a civilização ocidental, essa geradora de Babéis, Gomorras, Favelas e Sodomas.

As “doenças do espírito” tornam-se cada vez mais ameaçadoras e mais perigosas do que a tuberculose, as afecções do coração e dos rins, a cólera, tifo e malária juntas. O seu perigo não está apenas no fato de aumentar o número de criminosos, mas sobretudo no de se deteriorar cada vez mais a espécie, criando oportunidades para o surgimento de indivíduos que, por não conseguirem se ajustar a ordem social, tentam subvertê-la e alterá-la. A frequência das doenças mentais exprime, sem dúvida, um grave defeito da civilização ocidental moderna. As novas maneiras de viver não aumentaram, como se pode notar, a nossa saúde mental. Muito pelo contrário, as deterioraram.

Somos capazes do trabalho fácil que garante o sustento do indivíduo; produzimos e consumimos para satisfazer nossos apetites e necessidades fisiológicas. Sentimos prazer em assistir em massa aos espetáculos desportivos, em contemplar filmes grosseiros e pueris, em mover-se rapidamente sem esforço, em contemplar um objeto que se move com rapidez ou em dar vazão aos nossos instintos selvagens com práticas bizarras, hedonistas e perversão. 
O homem ocidental moderno é mole, covarde, lascivo, violento e hedonista ao extremo. Dispensa as facetas que delimitam um caráter e uma personalidade bem formadas. É destituído de senso moral, estético e religioso. O seu número é cada vez mais considerável e gera um “rebanho” de crianças cuja inteligência se conserva rudimentar, tendenciosa à praticas nocivas.

Neste sistema perverso em que nos deparamos constantemente com placebos em lugar de remédios, automóveis e instrumentos fabricados com absoluta e baixíssima previsão de longevidade, montanhas de sucatas e lixo atômico, injustiça, transgressão de costumes, desvio de conduta, consumo de drogas, alimentos inseguros e perigosos com o pomposo nome de transgênicos, a tecnologia se apresenta como apanágio de uma modernidade que tanto promete e nada de significativo realiza, mas que certamente não significa salvação coletiva, muito menos progresso ou prosperidade.


Laicidade e laicismo

Primeiramente é necessário compreender que o termo "LAICO" é ambíguo, haja vista englobar duas definições distintas: LAICIDADE e LAICISMO.

Enquanto a primeira se aproxima muito do sentido que pretendemos dar ao termo "LAICO", a segunda se manifesta como HOSTILIDADE, nesse caso particular, à doutrina cristã. 

Como entender a fé, tão necessária em tempos tão conturbados como o que vivemos, se esta permanecer nas sacristias? Como entender sua valência pública nesse caldeirão ecletista da diversidade dos costumes sem a mística?

Verdade seja dita, a humanidade nunca se preocupou em descobrir a natureza destas determinadas condições. Ignoramos, quase totalmente, a gênese da inteligência, nos limitando apenas em estandardizá-la como um troféu. Provavelmente cometemos um grave erro ao sacrificar o espírito em privilégio da matéria que nos diz apenas uma parte daquilo que realmente somos.

"- O Estado é laico", repetem à exaustão, em tom de modismo tagarelante, mas sequer entendem o que isso realmente significa.


A Fé

A atividade religiosa, tal qual o senso moral, assume diversos aspectos. No seu estado mais rudimentar, consiste na aspiração vaga de um poder que transcede às formas materiais e mentais deste mundo. Uma espécie de prece informulada, o desejo de uma beleza mais absoluta do que a arte e a ciência possam nos dar. Aproxima-se muito da atividade estética; o sentido do belo conduz à atividade mística, assim como os ritos religiosos se associam às diferentes formas de arte que lhes dão aspecto. É assim que o canto se transforma facilmente em oração. 


No seu estado mais elevado, a fé comporta uma técnica muito aperfeiçoada, atrelada a uma disciplina estrita. Em primeiro lugar, exige a prática do ASCETISMO. É tão impossível chegar a FÉ sem uma aprendizagem ascética, quanto tornar-se um atleta sem ter se submetido a um rigoroso preparo físico.
Porém, a iniciação do ascetismo é árdua! Por isso, poucos são aqueles que tem a coragem de se aventurar na vida mística. Quem pretende empreender essa rude viagem deve renunciar a si próprio e as coisas deste mundo. Depois, deverá permanecer imerso, por um grande período, nas trevas da noite espiritual. Ali, enquanto chora sua fraqueza e sua indignidade, irá implorar pela graça Divina, sofrendo a purificação dos seus sentidos e, pouco a pouco, desprendendo-se de si próprio. 
É quando a sua prece se reverte em contemplação! Entra na vida iluminativa, mas não consegue descrever aquilo que “vê”. Seu espírito liberta-se do espaço e do tempo, e tomando contato com um Ser Inefável, atinge o estágio da vida unitiva. Se foi empresa relativamente simples no passado, hoje fadiga a ser compreendida.  


Cristianismo, moeda e prosperidade

Do século V a.C. ao século XII da Era Cristã, a Península Ibérica foi invadida pela cunhagem dos povos colonizadores, muitas delas o espelho real do confronto entre culturas muito diferentes  entre si, de lutas e interesses distintos, até o momento em que se estabeleceram as autonomias cristãs.
Com a queda de Roma, a Península Ibérica passou ao domínio dos Vândalos, Alanos, Suevos e Visigodos, com esses últimos instalando-se na Península por três séculos, até se converterem à Fé Cristã. Grande parte dessa população retornou à economia natural, enquanto as elites suevas e visigodas seguiram de perto a herança política romana no que diz respeito à administração e emissão de moeda.

Justiniano e sua corte no mosaico da Basílica de San Vitale (São Vital), em Ravenna, Itália

A moeda visigoda peninsular apresenta características complexas ligadas à cronologia, extremamente interessantes sob o ponto de vista histórico e artístico. As moedas pré-nacionais, foram batidas em nome de imperadores romanos, mas sem fazer menção ao seu próprio rei. No período de transição, associaram os nomes dos imperadores romanos ao dos reis visigodos (Justino II e Leovigildo) e, finalmente, as moedas nacionais que registram apenas os nomes dos soberanos visigodos, a partir de Levigildo. Nas duas primeiras fases (pré-nacional e de transição), a tipologia obedece a um mesmo padrão geral, com anversos retratando bustos de frente ou meio-inclinados e a sigla CONOB no exergo, que designava a pureza do ouro. CON representa a Casa da Moeda de Constantinopla e OB é expressão que serve tanto para representar o número 72 na numeração grega e “ouro refinado”, derivado de Obryzum em latim. Assim, OB significa 1/72 de libra de ouro puro. As legendas de anverso muitas vezes são pouco claras e no reverso prevalece uma adaptação grosseira da imagem da Vitória usada nas moedas romanas.



Justiniano I. 518-527 d.C. Solidus AV (21mm, 4,45 gr). Constantinopla, 4ª oficina, cunhada entre 519-527. DN IVSTI NVS PP AVG, busto com capacete couraçado ligeiramente à direita, segurando a lança por cima do ombro e escudo decorado com o soldado a cavalo / VICTORIA AVGGG (augustorum) , em pé, segurando cruz e globo; CONOB. 

Em 711 os exércitos de Tariq-ibn-Ziyad invadem a Península Ibérica ameaçando a potente estrutura do mundo bizantino. A sucessão de governos a partir de então, culminou com o desmembramento e formação de pequenos reinos independentes e conflituosos tais como o Califado de Córdoba, o Reino dos Almorávidas, dos Almoádas e de Taifas. Isso teve uma tremenda influência no mundo monetário, dando origem  a uma grande variedade de cunhagens. Emitiram moedas em ouro (dinar), em prata (direme) e em cobre (fals).
Os muçulmanos que se instalaram na Península eram tolerantes com os vencidos, apesar de exigirem, em contrapartida, um tributo, organizado segundo um sistema fiscal que fixava a quantia, a data, o local, a moeda e a modalidade de pagamento do imposto. 
As primeiras cunhagens do Andaluz (Sevilha) foram de moedas de adaptação dos povos ao novo tipo de numerário. Os primeiro dinares são de tipo bizantino-latino, com legendas de teor islâmico em caracteres latinos. Os Almorávidas (1086 - 1147) cunharam os primeiros Morabitinos, a moeda de ouro que viria a servir de  modelo aos futuros reinos cristãos, após a reconquista do território.

Entre os anos de 1130 e 1267, os Almoádas  se lançam em batalha a fim de sustentar o “mundo” cristão que se faz cada vez mais evidente. Assim, ganhando mais confiança e segurança, foram ocupando o terreno islâmico, expulsando do território esse colonizador poderoso, cujas marcas de sua cultura perduram até os nossos dias.


Æ - Duplo centenionale de Magnêncio.
A: D N MAGNEN-TIVS P F AVG, busto de Magnêncio à direita.
R: SALVS DD NN AVG ET CAES; no campo, um grande Chi-rho, ladeado por Α e Ω. No exergo as iniciais da Casa da Moeda, AMB. O usurpador reconhecia alguns direitos aos pagãos, mas a simbologia cristã desta moeda não deixa qualquer dúvida quanto a sua religião.

A fé e a devoção ao Cristianismo deram ao homem moderno a disciplina, a medida do seu caráter, a sobriedade nas suas ações, o método e a temperança ao enfrentar as dificuldades, recompensando-o com a riqueza e o coroamento das suas intenções. Durante séculos foi a estrela guia da civilização ocidental, dando-lhe conforto espiritual, tão necessário para se enfrentar as vicissitudes do dia-a-dia; e esta lhe foi grata, celebrando o Cristianismo em monumentos, na construção de igrejas, nas artes pictóricas e escultórias, e também nas suas moedas, onde estampavam com orgulho os símbolos da sua fé.



A Moeda Portuguesa

Quando, em 1128, Afonso Henriques ocupa o governo do condado portucalense, dá prosseguimento às antigas hostilidades entre as famílias nobres cristãs nos reinos peninsulares. Numa segunda oportunidade irá enfrentar o Islã, saindo vencedor em ambas empresas, alargando o território conquistado. Em seguida transfere a corte para Coimbra, cidade de grande importância estratégica e econômica, de onde dará prosseguimento em sua luta contra o mouros, alargando a fronteira meridional.

Aos poucos vai dando forma ao Estado e corpo à Nação Portucalense, libertando-se da vassalagem de Leão e Castela, concretizada em 1143, pelo tratado de Zamora. Mesmo assim, desde a batalha de Ourique, já se nomeava Senhor do Reino, quando se fez eleger Rex Portucalenium, título que só seria reconhecido pela Santa Sé 36 anos depois, em 1179 pelo papa Alexandre III através da bula Manifestis Probatum.
Cunhou dinheiros, sendo sucedido por seu filho Sancho I (1185-1211) que cunhou as primeiras moedas portuguesas em ouro. Passados três séculos, em 1500, os portugueses, sob o reinado de D. Manuel I, chegam ao Brasil.

Afonso Henriques cunhou dinheiros com predominante simbologia cristã, mas desconhecemos  a existência de moedas de ouro cunhadas por esse monarca. 

Diz-se do Infante D. Henrique (1394-1460), filho de D. João I, haver estimulado durante mais de 40 anos a política marítima do reino de Portugal. Apologistas como os cronistas Azurara e Diogo Gomes indicam-no o principal responsável pelas “conhecenças do mar” que ajudou a acumular, apontando-o como o dínamo dos descobrimentos. Não só isso, retirado, desde 1443, para o Promontório de Sagres, no Algarve, ao sul de Portugal, ele teria patrocinado uma escola de navegantes, a Academia de Sagres. Lá, bem longe da Corte, na Vila do Infante, ele acolhera marinheiros e outros “sabedores do mar”, bem como grandes cartógrafos e geógrafos de todas as procedências e nações, que auxiliaram com seu conhecimento a expansão de Portugal nos séculos XV e XVI. Entre eles Jaime de Maiorca (Jehuda Cresques), filho do judeu Cresques, de Maiorca, o que elaborara o célebre Atlas Catalão de 1375. O Infante foi um comissário informal da Cristandade Ocidental para abrir caminho para desbravar a África e a Índia.

O que de concreto se sabe é que o Infante, como grão-senhor da poderosa Ordem de Cristo, uma versão lusa da Ordem dos Templários que ao invés de se indispor com a monarquia, como ocorreu entre os  franceses e Felipe o belo, foi por ela instrumentada e mobilizada para a conquista dos mares.

D. Henrique recebeu, em 8 de janeiro de 1454, do papa Nicolau V, o monopólio da exploração comercial das atividades praticadas na costa africana até a Índia. Isto tornou-o, objetivamente, um grande interessado em estimular o desbravamento dos mares. 

À esquerda, Monograma de Jesus Cristo o Chi Rho (CHRISMON), uma combinação de letras do alfabeto grego que formam uma abreviação do nome de Jesus. É tradicionalmente usado como simbolo cristão, sendo um dos principais cristogramas. O símbolo teve origem na parte oriental do Império romano, região onde predominava a língua grega. O monograma de Cristo não aparece nos primeiros monumentos cristãos, mas a partir do III século no contexto de uso exclusivamente privado, sobretudo em sarcófagos cristãos
A difusão pública se deu a partir do Édito de Milão, quando o imperador Constantino I permitiu, pela primeira vez, o culto público do Cristianismo, permitindo inclusive a aparição pública do Monograma nas igrejas e basílicas cristãs. O monograma aparece também nas moedas cunhadas por Constantino, tendo sido impresso também nos lábaros, o estandarte militar imperial, que precedia os exércitos em batalha.

Moeda de Vetranione. No reverso, dois lábaros com a símbolo da fé de Constantino.



IN HOC SIGNO VINCES

No capítulo XLIV do seu ‘’De mortibus persecutorum’’, Lattanzio, o preceptor do filho de Constantino, conta que o imperador criou o Chi Rho depois de haver recebido, em sonho, durante a vigília da batalha de Ponte Mílvio, a ordem de apor nos escudos dos seus soldados, o Sinal Celestial de Deus. Ao término da jornada, mesmo combatendo em significativa desvantagem numérica, Constantino obteve a vitória.
Escrevendo em grego, Eusébio de Cesarea deu mais duas versões sobre a famosa visão de Constantino. Segundo a História Ecclesiae (História da Igreja), o imperador teve a visão na Gália, quando retornava à Roma, muito antes da batalha com Magêncio. A frase pronunciada pelo imperador, segundo Esébio, teria sido  literalmente, “Com este sinal venceremos!”. 

Em uma sucessiva memória hagiográfica do imperador, que Eusébio escreveu após a morte de Constantino (“Sobre a vida de Constantino”, 337-339), a aparição miraculosa surgiu quando os exércitos se encontraram sobre a Ponte Mílvio. Nesta última versão, o imperador teria meditado sobre a falta de sorte de tantos imperadores que invocaram, no momento da batalha, os nomes de diversos deuses, e decidiu procurar ajuda Divina para a iminente batalha a um único Deus. Ao meio-dia Constantino vislumbrou uma cruz de luz com a escrita IN HOC SIGNO VINCES. Segundo Eusébio, não somente Constantino, mas a inteira armada teria presenciado o milagre, confirmado pelo imperador sob juramento. A Fé Cristã criava assim o que viria a ser a sólida estrutura do Ocidente.


Epílogo

Compreender e sentir são duas coisas profundamente distintas. Não é assistindo a um curso que se aprende a distinguir o bem do mal, o feio do belo. A moral, a arte e a religião não se ensinam como a gramática, a matemática e a história.  O ensino formal não atinge senão a inteligência. Não é possível aprender o significado da mística, senão nos meios em que ela é praticada e fazem parte do cotidiano de cada um.  

Durante a ascensão do Cristianismo, o Ocidente experimentou um avanço sem precedentes em sua história. As artes exultavam a glória Cristã, o homem moderno vivia para sua fé, para o seu trabalho e para a família...e prosperava. Os monumentos ainda estão aí para nos recordar quem foram estes homens que faziam questão de estampar em suas moedas os símbolos de sua fé. 

Foi durante a Renascença que se deu arbitrariamente uma situação privilegiada a certos aspectos do homem. Separou-se o espírito da matéria, atribuindo a esta última mais realidade do que ao outro. A partir daí caminhamos para o mundo ocidental como hoje o conhecemos, um mundo que não deixa espaço para as convicções de seus antecessores...muito pelo contrário, as desprezam. 

Enquanto o Ocidente progride em sua degenerescência moral, negando a fé que construiu sua civilização, o Oriente redescobre na Cristandade a essência da prosperidade, exaltando a fé que outrora foi apanágio do seu oponente. Na China não para de crescer o número dos que se convertem ao Cristianismo. O empresário chinês de hoje, assim como o muçulmano, baseia seu modo de vida no sólido tripé FÉ, TRABALHO E FAMÍLIA, enquanto de longe assiste ao fim dos que um dia foram os senhores do mundo conhecido, estes hoje perdidos em meio ao caos que se instalou em sua civilização.

No vídeo a seguir, Papa Francesco pede aos católicos do Ocidente que se unam aos católicos chineses e sigam o seu exemplo: