Procedimentos de cunhagem

Foi na Lídia, atual Turquia, durante o reinado de Creso, segundo a teoria mais aceita atualmente, que apareceram as primeiras moedas. Eram cunhadas com um malho (figura ao lado), onde o cunho de anverso era gravado manualmente em um “tarugo” (pilha ou cunho superior). Um pedaço de metal, ouro ou electro aquecido era colocado sobre outro tarugo (troquel ou cunho inferior), que estava firmemente apoiado em um cepo. O moedeiro então desferia um golpe, uma pancada na pilha transferindo o cunho para o metal. Estava pronta uma moeda. Um processo artesanal e demorado, mas que perdurou por vários séculos. 

Outro processo muito usado para a produção de moedas foi a fundição. O metal derretido era escorrido para dentro de moldes de areia ou barro que, depois de esfriados, eram abertos ou quebrados dando origem às moedas. Esse era o processo usado na fabricação dos pesados Aes Rude romanos.

Técnicas para a realização de uma moeda.

Essencialmente, para realizar uma moeda, desde a antiguidade até os nossos dias, a grosso modo podemos dizer que foram utilizados dois processos, a fusão e a batida por golpe ou pressão.

A fusão

A técnica da fusão consiste em aquecer até fundir o metal ou a liga que se quer cunhar, e posteriormente derramá-lo em formas ocas que contém o desenho inciso. Quando o metal esfria, abre-se a forma e se destacam as moedas; uma passagem a mais consiste na lima, que permite corrigir imperfeições.


Tanto o Aes Signatum quanto o Aes Grave eram obtidos derramando cobre fundido em formas pré-moldadas.

Mesmo diante de alguns inconvenientes, a técnica da fusão apresentava diversas vantagens: era rápida, não requeria mão de obra altamente especializada e permitia saltar a fase preparatória dos cunhos, muito longa. Por outro lado as moedas fundidas apresentavam desvantagens: tinham pesos variáveis, apresentavam relevos atenuados e poucos claros e, o problema mais sério, eram facilmente falsificáveis.

Além disso, resultava impossível, uma vez que a moeda esfriava, corrigir eventuais desproporções no peso.
A escolha desta singular técnica, sem dúvida um tanto quanto primitiva, derivava do fato que as moedas de grande dimensões (uma ou mais libras) não se podiam obter com a técnica da cunhagem. Além disso, acreditamos que o espírito pragmático dos romanos preferisse uma produção simples, sem muitas “firulas”, por assim dizer “viril” devido a uma cultura muito particular daquele período.

O Aes Signatum era fundido em moldes singulares, podendo ter formas diversas. O modelo mais simples consistia em duas válvulas unidas, nas quais vinha derramado o metal fundido em formas sobrepostas verticalmente, uma sobre a outra, de modo que o metal fundido enchesse todos os moldes passando por apósitos canais entre as formas.

O bloco era mantido em vertical, enquanto o cobre fundido, versado do alto, atravessava todas as formas enchendo-as a partir daquela mais baixa. Quando o metal esfriava, abria-se a forma e as moedas eram destacadas, umas das outras, com o auxílio de tesourões.

A marca tangivel dessa técnica é a presença de dois ligamentos de fusão a 180° na borda da moeda: um para o ingresso do metal fundido, o outro para a sua saída até encher. Frequentemente esses cortes eram rudes e deturpavam o bordo da moeda. Um outro método previa uma forma a cacho, com as moedas dispostas como uvas em um ramo. Em tal caso, observa-se somente um ligamento de fusão na moeda.


As formas, reutilizadas diversas vezes, eram feitas em pedra tenra (arenária) ou em terracota. A forma em terracota, muito mais fácil de modelar, podia queimar devido às sucessivas fusões, produzir erosão nas superfícies e portanto gerar moedas com peso alterado. Por outro lado, formas em terracota, mesmo quando vinham usadas na produção de singulares moedas como estampa, produziam exemplares abaixo do peso legal, devido ao fenômeno de redução de volume do metal na passagem do estado fluido ao sólido. Acontecia algumas vezes que as duas válvulas das formas não se encaixassem perfeitamente, gerando moedas com os dois lados defasados, não perfeitamente sobrepostos.
Dada a técnica de produção, não raramente se vêem na superficie das moedas furos devidos às bolhas “armadilhadas” no cobre fundido. Os traços das moedas fundidas são grosseiros, e apesar de privadas de detalhes, execre grande fascínio nos numismatas. Os relevos, especialmente dos nominais de maior peso, eram muito altos. Completivamente eram moedas imponentes, feitas para impressionar, um lógico corolário à austera cultura da Roma republicana.


A batida

A batida permitia a obtenção de moedas de pequenas dimensões, em grande número, e com um elevado detalhe dos relevos, em troca de um escasso espessor, dado que os detalhes devem ser retirados da própria espessura do disco virgem e a impressão do cunho não consente grandes variações de cota e aumento dos relevos.

A cunhagem da moeda necessita de uma série de operações, da realização do cunho à preparação dos discos; do corte destes à cunhagem e aos detalhes e ajustes finais, que requerem um ciclo industrial refinado e evoluído.

Não se pode prescindir do conhecimento e maestria da produção e uso do aço, por exemplo, dado que somente com um cunho mais duro do que o material do disco a ser cunhado, se obtém a impressão da figura a relevo na moeda.
Para cunhar moedas é portanto necessária a presença contemporânea de diversos trabalhadores e artesãos (mineradores, fusionistas e metalúrgicos, incisores, polidores, etc); portanto, um elevado nível de civilidade e tecnologia.

Vejamos detalhadamente estas fases:

1. Realização do cunho.

Na ponta de um cilindro de ferro, do diâmetro da moeda que se quer realizar, vem confeccionada, com um buril nas mãos de um artesão altamente especializado, a figura que se quer cunhar na moeda. Tal figura vem incisa ao contrário, em negativo (é como se pegássemos uma moeda e olhássemos sua imagem refletida num espelho). Além disso, desejando que o relevo seja invertido, é necessário  realizar o cunho em relevo. Por outro lado, quando se deseja que os detalhes da moeda estejam em alto relevo, se deve “cavar” no cunho.
Obviamente, sendo uma moeda composta por duas faces, se devem realizar dois cunhos, que são usados contemporaneamente. Caso fossem usados em batidas separadas, a segunda apagaria ou arruinaria a primeira. Uma vez realizados os cunhos, vinham temperados para que fossem mais duros que o metal a ser cunhado.

2. Preparação dos discos para as moedas.

Os metais eram essencialmente a prata, algumas vezes o ouro, o cobre, ou mesmo algumas ligas metálicas, entre as quais o electro (cobre + prata), e outras ligas de baixo teor de prata ou ouro.

O metal, ou o material obtido com a liga metálica que se queria utilizar, vinha antes pesado e depois derretido, à temperaturas que superavam os 1000° C. Para realizar tal operação, era necessária uma Casa de Fundição muito eficiente.

Depois de fundido, o metal era versado em estampilhas, a fim de se obter chapas lisas de metal. A este ponto, com sucessivos reaquecimentos e potentes golpes de martelo, se reduziam as chapas à lâminas do espessor desejado. Essas lâminas eram posteriormente cortadas em discos da dimensão da moeda que se pretendia realizar. A operação era feita com tesourões, e o acabamento era realizado com o auxílio de uma lima para se obter uma forma mais ou menos regular. Obviamente todas as limagens e rebarbas eram recuperadas para serem posteriormente fundidas e reutilizadas.

3. Cunhagem da moeda.

Colocando um disco entre as duas superficies dos cunhos (a base apoiada em uma bigorna, e a “cabeça” em cima do disco) com um preciso golpe de martelo sobre os mesmos, a moeda recebia a sua estampa em ambos os lados. Se fosse necessário, ao final dessa operação, com a moeda já estampada, o disco poderia ser limado um pouco mais para eliminar imperfeições.














Existe também a técnica da impressão, com o disco colocado em baixo de uma prensa a torque, ao qual é aplicado o cunho. Assim, por pressão, se realiza a moeda. É um pouco mais lenta, porém mais eficaz, e vem usada em tardo período.

4. Limar e pesar

A moeda poderia ser retocada com um banho de vinagre e sal, a fim de torná-la mais lúcida e vistosa, além de remover a eventual oxidaçâo. Era posteriormente pesada e controlada por um responsável da Casa da Moeda, que certificava a pureza e a contagem da produção. 

Esses processos foram melhorados com o tempo, graças à invenção de diversos tipos de máquinas e ferramentas. Um dos tipos mais notáveis foi o criado no século XVI, com a invenção do balancim (figura ao lado), também chamado de prensa de parafuso ou rosca. 

Eram dos mais variados tamanhos, para cunhar das menores moedas até os grandes patacões. Aos poucos esse “engenho” foi sendo adotado por todas as Casas da Moeda européias e do Novo Mundo. Com exceção das moedas batidas pelos holandeses no Recife, as primeiras moedas cunhadas em solo brasileiro, a partir da abertura da Casa da Moeda da Bahia, em Salvador, em 1694, foram feitas com este tipo de cunhagem conhecida como mecânica.


Em dezembro de 1855, houve um grande avanço tecnológico com a introdução de uma máquina de cunhar movida a vapor. Em 11 de fevereiro de 1860, foi inaugurada na Casa da Moeda, uma prensa a vapor totalmente construída no Brasil, posteriormente adaptada para trabalhar com energia elétrica.
A partir da instalação da Casa da Moeda do Brasil no distrito industrial do município de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, em 1983, o processo de cunhagem foi tremendamente modernizado, através da aquisição e fabricação de equipamentos de última geração. 

Hoje, a Casa da Moeda do Brasil, graças a atuação de profissionais de alto gabarito, têm produzido não somente as nossas moedas e cédulas, mas também selos e outros produtos para o Brasil e para o exterior.


Os metais na cunhagem das moedas


Não existiu, até os tempos atuais, autoridade constituída que não tenha dedicado particular atenção à cunhagem de moedas de ouro. Dessa forma, é natural que em qualquer publicação numismática, uma posição privilegiada seja dada a estas moedas que, muito além do valor intrínseco, são extremamente valorizadas pela perfeição artística com que foram elaboradas e pelo seu grau de raridade.


O seu emprego primordial deve ser atribuído ao “cuneo”, de valor cinquenta “siclos”, citado na Bíblia. A partir de então, praticamente não existiu um período histórico onde especial atenção não tenha sido dispensada a cunhagem de moedas nesse metal.

Notáveis são os áureos romanos, enquanto durante o Império Bizantino, em todo mundo comercial conhecido daquela época, imperava absoluto as moedas de ouro na figura do “sólido”.

Os herdeiros dos sólidos bizantinos têm lugar na Itália, na expressão dos fiorini, zecchini e ducati. Em época moderna, temos escudos, marengos, libras, dólares e as moedas comemorativas cunhadas em diversos países, incluindo o Brasil.

No território nacional, a primeira moeda de ouro genuinamente brasileira foi fabricada pelos holandeses durante o período de ocupação. Conhecidas como obsidionais, estas moedas foram cunhadas nos valores de III; VI e XII Florins, nos anos de 1645 e 1646.

Na primeira metade do século XVIII, a elevada produção de ouro possibilitou o funcionamento simultâneo de três casas da moeda e a cunhagem de grande quantidade de peças, cujos valores e beleza testemunham a opulência que caracterizou o período do reinado de D. João V (1706-1750).

Inicialmente foram cunhadas, nas casas da moeda do Rio de Janeiro (1703) e da Bahia (1714), moedas idênticas às do Reino: moeda, meia moeda e quartinho, com valores faciais de 4.000, 2.000 e 1.000 réis . Embora com as mesmas denominações das moedas provinciais, essas peças possuíam maior peso e seu valor de circulação era 20% superior ao valor facial.

O estabelecimento de uma Casa da Moeda em Minas Gerais foi determinado em 1720, quando foi proibida a circulação do ouro em pó dentro da capitania. Além de moedas iguais às cunhadas no Reino, no Rio e na Bahia, a nova Casa da Moeda deveria fabricar outras com valores nominais de 20.000 e 10.000 réis, que circulariam com os valores de 24.000 e 12.000 réis, respectivamente. Instalada em Vila Rica, a Casa da Moeda de Minas funcionou no período de 1725 a 1734.

Foi nessa época que foram cunhadas as moedas da série conhecida como “DOBRÕES”, sendo a de 20.000 réis - datas 1724 (a mais rara), 1725, 1726 e 1727 - a mais pesada (53,78 gr) e uma das mais belas moedas brasileiras jamais cunhadas.


Em 1722, D. João V alterou a forma e o valor das moedas de ouro portuguesas, criando a série dos escudos, com os valores de 12.800 réis (dobra de 8 escudos), 6.400 réis (dobra de 4 escudos), 3.200 réis (dobra de 2 escudos), 1.600 réis (escudo) e 800 réis (1/2 escudo). Cunhadas no Brasil a partir de 1727, essas moedas trazem no anverso a efígie do rei. Dentro dessa série foi introduzido, em 1730, o valor 400 réis (cruzadinho).

Nos reinados de D. José I (1750-1777) e de D. Maria I (1777-1805), continuou a ser cunhada a série dos escudos, exceção feita à moeda de 12.800 réis, cuja cunhagem havia sido suspensa por D. João V, em 1732. Voltaram também a ser fabricadas as moedas provinciais de ouro, nos valores de 4.000, 2.000 e 1.000 réis, que não eram cunhadas desde 1702.

Nas moedas de D. Maria, as efígies representam duas fases distintas de seu reinado. Na primeira ela aparece ao lado do marido, D. Pedro III. Após a morte deste, em 1786, é retratada sozinha, primeiro com um véu de viúva e depois com um toucado ornado com jóias e fitas.

Porém, o metal de cunhagem, por definição é a prata, a qual assume valor de destaque no complexo problema da circulação de moeda. A cunhagem dos dracmas, seus múltiplos e sub-múltiplos, dos antigos gregos e a sua influência no mundo moderno é extremamente relevante no que diz respeito à prata.
Papel semelhante assumem os denários e antoninianos romanos, continuando pelo mundo medieval, passando pelas piastras, época em que estavam sendo cunhadas as primeiras moedas de prata brasileiras. Deve-se aos holandeses a primeira moeda de prata genuinamente brasileira, na figura do raríssimo XII soldos de data 1654.

A reforma monetária executada por Carlos Magno no Sacro Império Romano e que durou nada mais, nada menos que dois séculos, baseou-se exclusivamente na prata, em contraposição ao império Bizantino e aquele muçulmano cujas cunhagens eram realizadas em ouro.

O terceiro metal de extrema importância e  presente na cunhagem de moedas, com notável papel no meio circulante brasileiro, foi o cobre.
Em períodos distintos da história, fundiu-se com o estanho e com o zinco, dando lugar ao bronze. Já era usado desde os tempos da Antiga roma, em peças como os Sestércios, Asses e Dupondios.

Durante o reinado de D. João V, a Casa da Moeda de Lisboa fabricou moedas de cobre de 10 e 20 réis, especialmente destinadas ao Brasil. Moedas com esses mesmos valores foram cunhadas também pela Casa da Moeda da Bahia, que em 1729 realizou a primeira cunhagem de moedas de cobre em território brasileiro.
Em 1730 foram enviadas para Minas moedas de cobre cunhadas em Lisboa em 1722, nos valores de 20 e 40 réis, com pesos bastante reduzidos, as quais deveriam circular apenas naquela capitania.

No reinado de D. José I, entraram em circulação moedas provinciais de cobre nos valores de 5, 10, 20 e 40 réis, cunhadas em Lisboa e no Brasil.
Sob o reinado de D. Maria I, no Brasil, não houve cunhagem neste metal. Todas as moedas foram fabricadas em Lisboa, mantendo inicialmente os mesmos pesos e valores do período anterior. Em 1799, entretanto, no mesmo ano em que inicia a regência de D. João, as moedas de cobre, ainda com a legenda alusiva à D. Maria I, tiveram seus pesos reduzidos em cerca de 50%.

Em numismática se entende por moeda fundida, as emissões em bronze do IV e III séculos, realizadas pelas diversas populações da Itália central, em substituição ao antigo Aes Rude, e que traziam como uma das características a associação de peso ao seu valor intrínseco indicado através de um sinal distintivo (Aes Signatum). O standard de peso inicial era a libra paleoromana (osco-latina) de peso 272,87 gramas. Os valores vão do Asse à onça (uncia, em latim).

O peso dos Asses e dos seus submúltiplos, experimentaram uma gradual redução, mantendo todavia o seu valor mercantil. Nas primeiras emissões (primeira série), um Asse pesava 272,87 gramas, tanto quanto uma libra latina, sendo o peso dos seus submúltiplos diretamente proporcional a esse valor em gramas; um semisse (semiasse) que valia 1/2 Asse, pesava 136 gramas, e assim por diante até a onça de valor 1/12 do Asse (22,74 gramas). Nessa série de Asses de libra, todas as moedas eram fabricadas por fusão.

Durante o IV século a.C., nos conta Lívio que, por volta de 356 a.C., os romanos passaram a adotar a libra de 327,45 gramas, partindo do peso do Talento de 32,745 gramas, época em que o Asse sofre a sua primeira redução em função do momento da economia romana e como consequência da quase total destruição imposta pelos gauleses por volta de 390 a.C.








Nessa primeira redução surgem a semi-onça e o quarto de onça de pesos, respectivamente, 6,82 gramas e 3,41 gramas. As quatro primeiras (asse, semisse, triente e quadrante) continuam sendo fabricadas pelo método da fusão, enquanto as quatro últimas (sestante, onça, semi-onça e quarto de onça) já são cunhadas. Os romanos entenderam que o Asee de peso teórico 163,72 gramas não era suficiente para afrontar as transações comerciais de grande volume. A mentalidade sobre o valor intrínseco da moeda, como forma de medir o valor das mercadorias, tinha dificuldade em adaptar o sistema monetário a uma redução de quantidade de metal, consequência disso, adotaram um numerário que fosse mais consistente, tendo à disposição apenas o bronze, na falta do ouro ou a prata. Assim recorreram a emissão de múltiplos do Asse, criando o Decusse, o Tresse e o Dupondio, valendo respectivamente, 10, 3, e 2 Asses. Sucessivas reduções no sistema monetário dos romanos (sete, no total), terminaram por levar o Asse ao peso de 13,64 gramas, decretado segundo a Lei Plautia-Papiria de 89 a.C. 

A seguir, as imagens de algumas das primeiras moedas (fundidas e cunhadas) pelos romanos, nos primórdios de sua civilização. De cima para baixo, da esquerda para a direita AES SIGNATUM, AES GRAVE JÂNIO BIFRONTE, SEMISSE (semiasse), TRIENTE, QUADRANTE, SESTANTE, ONÇA, ASSE LIBRALE (primeira redução), LITRA (230 a.C., 3,34 gramas), DIDRACMA (quadriga, 225 a.C., 6,27 gramas).